quarta-feira, 18 de novembro de 2020

Geografia – 2º ano 2020 – 1ª Atividade – 4º Período 2020

  EEM Adauto Bezerra de Barbalha

2º ano J

A agricultura no mundo (unidade 9). Pag. 216


 A atividade agrícola, pag. 218


Os sistemas de produção agrícola, pag. 220


Alimentos transgênicos, pag. 228


Sistemas agrícolas alternativos, pag. 230


A produção agropecuária no mundo, pag. 231


Reforma agrária: a reorganização das terras. Pág. 235




Sistemas Agrícolas

Sistemas agrícolas são um conjunto de atividades técnicas, econômicas e sociais que prevalece em uma área de produção agropecuária.

Dependendo dessas atividades, como, por exemplo, o grau de mecanização, a oferta de crédito agrícola, as relações trabalhistas, a intensidade de utilização de insumos e a produtividade, podemos classificar em um sistema intensivo ou extensivo.

O sistema intensivo

As propriedades rurais que utilizam o sistema agrícola intensivo são aquelas que apresentam elevada produtividade, alto grau de mecanização, modernas técnicas de cultivo do solo e sustentabilidade.

Dizer que um sistema agropecuário é sustentável é o mesmo que dizer que não apresenta graves problemas de ordem ambiental, econômica ou social, ou seja, tem condições de existência que lhe dão grande autonomia e equilíbrio.

Ao longo do século XX, os países desenvolvidos e industrializados, possuidores de um consolidado desenvolvimento tecnológico, modernizaram suas atividades agropecuaristas e aumentaram consideravelmente sua produtividade. Isso lhes permitiu um uso cada vez menor da população economicamente ativa no setor primário da economia e trouxe grande migração para as cidades (êxodo rural). Nesses países, o emprego de agrotóxicos, de fertilizantes, de técnicas eficientes de manejo dos solos, de recursos da biotecnologia e da engenharia genética é bastante utilizado.

Produção agrícola difere de produtividade, no sentido de que na produção considera-se o total produzido e na produtividade, o quanto se produz por unidade agrária (hectares), mediante o grau de recursos técnicos utilizados.

Além da produtividade elevada, esses países possuem também uma elevada produção agrícola e são responsáveis por grande parte dos produtos agropecuários que circulam no mercado mundial. Mas, em que pese esta característica, as atividades do setor primário não têm grande peso para a economia desses países, representando em geral um percentual abaixo de 10% do PIB.

O sistema extensivo

O sistema agrícola extensivo é aquele que utiliza técnicas rudimentares, apresentando baixa produtividade e, em muitos casos, um subaproveitamento do espaço disponível para práticas agropecuárias.

Como é tradicional e, portanto, pouco mecanizado, geralmente utiliza grande parcela de mão de obra, e os países onde predomina acabam tendo uma grande concentração dos trabalhadores no setor primário.

No caso específico da pecuária, onde o gado se alimenta apenas com pastagens naturais, ocorrem com frequência perdas por falta de assistência médico-veterinária e o animal é criado solto.

Ao contrário do sistema intensivo, em países onde se pratica com predominância esse sistema agrícola, o setor primário tem grande peso para a economia nacional.

Por: Wilson Teixeira Moutinho

Fonte: https://www.coladaweb.com/geografia/sistemas-agricolas - Acesso em 25/11/2020




Sistemas agropecuários integrados favorecem o aumento da produtividade
Sistemas agropecuários integrados favorecem o aumento da produtividade

Foto: Sandra Brito

Sandra Brito -

O Sistema Integração Lavoura-Pecuária-Floresta (ILPF) é uma forma viável para a recuperação de pastagens e tem como premissa o planejamento das atividades. O sistema permite a rotação das atividades de agricultura, pecuária e floresta, dentro da propriedade rural, de forma harmônica e favorece o aumento da eficiência e da renda na propriedade.

O pesquisador Miguel Marques Gontijo Neto, da Embrapa Milho e Sorgo, de Sete Lagoas, MG, explica que os principais problemas na pecuária são a degradação de pastagens, a falta de alimentos durante o ano, nos períodos da seca, e a diminuição da produtividade por animal e por área. "E a maior causa da degradação é a ausência da adubação de manutenção e o superpastejo", afirma.

Gontijo ressalta que a grande ferramenta para a integração dos sistemas agrícola e pecuário é o cultivo consorciado de lavouras anuais com capins. "A consorciação de culturas anuais como o milho, o sorgo (forrageiro, granífero ou pastejo) ou o milheto com capins são alternativas viáveis para a produção de grãos e forragens tanto em áreas com solo apresentando boa fertilidade como em áreas de pastagens degradadas. Isto proporciona mais forragem para a entressafra, mais forragem das pastagem recuperadas e a produção de palhada para o plantio direto no ciclo seguinte de implantação da lavoura", afirma.

"Os resultados obtidos em propriedades rurais demonstram que a integração lavoura e pecuária é uma alternativa viável economicamente para intensificação da produção, sendo o planejamento fundamental para se evitar um novo ciclo de degradação das pastagens", orienta o pesquisador da Embrapa.

Braquiária em sistemas integrados

A implantação dos sistemas integrados com a Integração Lavoura-Pecuária permite a utilização de recursos naturais, garantindo a sustentabilidade dos sistemas produtivos. O pesquisador Emerson Borghi, da Embrapa Milho e Sorgo, considera que esta é uma questão de grande relevância, porém pouco compreendida em Minas Gerais.

Borghi ressalta que as espécies forrageiras tropicais se adaptam as mais diferentes condições de clima e solo da região central do Brasil. "Em Minas Gerais, a maior parte das pastagens, principalmente as degradadas se baseiam nos gêneros braquiária e panicum. Compreender as estratégias de manejo dessas espécies para fornecimento de forragens nos períodos de outono e primavera e, após o seu uso, proporcionar cobertura morta para o sistema de plantio direto, é relevante e permite benefícios mútuos", afirma.

O pesquisador Robélio Leandro Marchão, da Embrapa Cerrados, explica que quando se fala em braquiárias em sistemas integrados fala-se também em um bom manejo do solo e da qualidade do solo. "O nosso foco, quando a gente pensa em Integração Lavoura-Pecuária, além da questão da viabilidade e de toda e da parte econômica, e o que a gente quer, no final das contas, é recuperar a qualidade do solo, que muitas vezes está comprometida, seja no sistema de pasto convencional ou em uma área de agricultura onde há problemas de sustentabilidade", diz.

Para o pesquisador é preciso considerar os elementos fundamentais para o manejo sustentável do solo tanto para a agricultura quanto para a pecuária e ter como base o conhecimento científico. "Os pilares do manejo sustentável do solo são a correção da acidez superficial, com calagem e  gessagem; a qualidade do solo, pois temos que pensar na sustentabilidade em longo prazo; a rotação de culturas e as práticas conservacionistas; e as adubações. Isso tudo tem que ser observado, para que tenhamos uma agricultura produtiva no Estado", explica Marchão.

Ele ressalta que é neste caminho que a Integração trás uma série de benefícios. "Quando a gente fala em atributos de solo, temos que observar que eles são dependentes um do outro. Por isso, para que o manejo de solo seja sustentável, temos que considerar todos os aspectos", afirma.

"Já quando analisamos o papel das braquiárias nos sistemas integrados podemos afirmar que a sustentabilidade do manejo dos solos tropicais está associada com o papel radicular dessas gramíneas. O solo dos cerrados são muito pobres e precisam das espécies forrageiras para manter a qualidade e tornar esses solos cada vez mais produtivos", diz.

Segundo Marchão, os sistemas produtivos integrados buscam promover a intensificação sustentável da agricultura e da pecuária, com o objetivo de aumentar a produtividade, ou seja, aumentar a produção dos componentes sem necessariamente haver uma expansão de área plantada e o aumento dos custos ambientais.

"A intensificação sustentável atende um dos grandes desafios da produção agrícola e busca a segurança alimentar, não só do ponto de vista da quantidade, mas também de qualidade. É uma busca constante para a melhoria do manejo do solo", diz.

Além dessas premissas, a intensificação sustentável busca aumentar a produção nas áreas agrícolas existentes de maneira que proporcione menor pressão ao meio ambiente e não elimine a capacidade de continuar produzindo alimentos no futuro.

 

Sandra Brito (MG 06230 JP)
Embrapa Milho e Sorgo


Fonte:  https://www.embrapa.br/tema-integracao-lavoura-pecuaria-floresta-ilpf/busca-de-noticias/-/noticia/25289359/sistemas-agropecuarios-integrados-favorecem-o-aumento-da-produtividade - Acesso em 25/11/2020.



Reforma agrária é a reorganização da estrutura fundiária com o objetivo de promover e proporcionar a redistribuição das propriedades rurais, ou seja, efetuar a distribuição da terra para realização de sua função social.

Métodos e estratégias

Há divergências teóricas sobre o método a se seguir para a redistribuição da terra. Na história do Brasil, houve a proposta da Reforma Agrária, que sugere a distribuição feita institucionalmente, além de vertentes que propõem uma Revolução Agrária, consistindo numa reforma feita pela força.

Existem diversos exemplos de países que realizaram reforma agrária dentro do jogo político institucional. A Itália é um exemplo: no país, o imposto sobre os grandes latifúndios foi aumentado. Isso estimulou grandes proprietários a venderem suas terras a pequenos produtores, que recebiam empréstimos a baixos juros do governo italiano.

Em outras experiências políticas, como a da República Popular da China, a revolução teve seu ensejo através da revolução agrária e posteriormente com uma guerra civil de 20 anos. Nesse cenário, a distribuição da terra se deu pela expropriação dos latifúndios feita pelo governo comunista na política conhecida como o Grande Salto Adiante. Outro cenário semelhante ocorreu na Revolução Soviética, no Processo Revolucionário em Curso português e na Revolução Cubana, onde os latifundiários foram expropriados sem indenizações.

Nos Estados Unidos, com o fim da Guerra de Secessão em 1865, o Partido Republicano fez uma tentativa de reforma agrária no país que daria, aos negros libertados, terras com quarenta acres e uma mula. Um efeito maior teve o Homestead Act de 1862, pelo qual todo cidadão podia receber 160 acres e, após produzir por 5 anos, conseguir a plena propriedade da chácara. Assim, 600 mil agricultores receberam 80 milhões de acres.


No Brasil, a Constituição de 1988 garante a desapropriação do latifúndio improdutivo para finalidade pública e interesse social, como a desapropriação da terra com finalidade de reforma agrária ou para a criação de reservas ecológicas, não sendo permitida, no entanto, a desapropriação de propriedades que tenham sido invadidas.[5] É feita indenização aos ex-proprietários.[5] Um aspecto frequentemente criticado nesse sistema é a falta de ajuda financeira para os camponeses assentados, o que, muitas vezes, acaba por gerar um novo êxodo rural. "Êxodo rural" é a expressão pela qual se designa o abandono do campo por seus habitantes, que, em busca de melhores condições de vida, se transferem de regiões consideradas de menos condições de sustentabilidade a outras, podendo ocorrer de áreas rurais para centros urbanos.

No Brasil, país onde as desigualdades no campo estão entre as maiores do mundo (1% de proprietários detém cerca de 50% das terras)[carece de fontes], existe o INCRA (Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária), que é o órgão governamental responsável pela gestão desses problemas.


EXERCÍCIOS SOBRE AGROSSISTEMAS

QUESTÃO 1


Trabalhadores do campo em atividade

Na imagem acima, temos a representação de um agrossistema típico

a) de países desenvolvidos da Europa e América do Norte.

b) de países subdesenvolvidos da América Latina e da Ásia.

c) de nações emergentes, a exemplo dos BRICS.

d) de diversos países, independentemente de sua situação econômica.

QUESTÃO 2

A agricultura orgânica, entre outros tipos de agrossistemas alternativos, caracteriza-se:

I. pelo emprego de adubação natural com matéria orgânica.

II. pela restrição de qualquer tipo de agrotóxico ou fertilizante químico.

III. pela utilização de técnicas naturais de fertilização, como a minhocultura e a compostagem.

IV. pelo uso moderado da água, em técnicas previamente elaboradas, a exemplo do gotejamento.

Sobre as afirmações acima, é correto dizer que:

a) Todas estão corretas

b) Apenas I e II estão corretas

c) Apenas III e IV estão corretas

d) Apenas I e III estão corretas

e) Todas estão incorretas

QUESTÃO 3

 “A mecanização nas lavouras da cana-de-açúcar vem obrigando os ex-cortadores a procurarem novas fontes de renda. A boa notícia é que muitos estão se dando bem e não têm saudade do duro trabalho no campo. No lugar de milhares de cortadores de cana hoje estão as máquinas colheitadeiras. Os reflexos dessa mudança causada pela mecanização já podem ser observados no campo e fora dele no Centro-Oeste Paulista”.

(G1, Bauru e Marília. Mecanização do campo muda rotina de ex-cortadores de cana-de-açúcar. 07/06/2014. Disponível em: http://g1.globo.com/sp/bauru-marilia).

A utilização de agrossistemas modernos, conforme apresenta o trecho acima, reverbera em profundas alterações sobre o espaço social e sobre os trabalhadores do campo. No caso acima, retrata-se:

a) a melhoria nas condições de trabalho, com ampliação da oferta de emprego.

b) a liberação de mão de obra e maior exigência de qualificação técnica.

c) a atração de trabalhadores das cidades para o campo.

d) a expansão das áreas agricultáveis em razão da existência de mais postos de trabalho.

QUESTÃO 4

(UFSCAR/2008)

Um agrossistema é um tipo ou modelo de produção agrária em que se observa quais cultivos ou criações são praticados, quais são as técnicas utilizadas, como é a relação da agricultura ou da pecuária com o espaço – tanto em termos de densidade quanto da dimensão e propriedade da terra – e qual é o destino da produção.

A partir desse conceito, qual seria a melhor forma de classificar os agrossistemas?

a) Agricultura tradicional, moderna e alternativa.

b) Agricultura mediterrânea, plantations, itinerante e de subsistência.

c) Agricultura irrigada, minifúndios e latifúndios.

d) Agricultura de jardinagem, itinerante e mediterrânea.

e) Pecuária extensiva e intensiva.

GABARITO: B,A,B,A.




EXERCÍCIOS SOBRE FRONTEIRA AGRÍCOLA

QUESTÃO 1

Assiste ao enterro de um trabalhador de eito e ouve o que dizem do morto os amigos que o levaram ao cemitério

– Esta cova em que estás,

com palmos medida,

é a conta menor

que tiraste em vida.

– É de bom tamanho,

nem largo nem fundo

é a parte que te cabe

deste latifúndio

– Não é cova grande

é cova medida

é a terra que querias

ver dividida.” (…)

MELO NETO, J. C. Morte e vida severina. In: Obra Completa. Rio de Janeiro: Nova Aguilar, 2003, p.183.

O poema de João Cabral de Melo Neto evidencia duas questões bastante debatidas e vivenciadas no âmbito da fronteira agrícola e na configuração do espaço agrário brasileiro, que são, respectivamente:

a) a discriminação social e a cultura rural

b) a expansão do desmatamento e a violência no meio agropecuário

c) a concentração fundiária e a mecanização do campo

d) a taxa de mortalidade rural e a distribuição de terras

e) os conflitos no campo e a reforma agrária

QUESTÃO 2

"Metade dos documentos de posse de terra no Brasil é ilegal"

A afirmação é do geógrafo Ariovaldo Umbelino, para quem o programa Terra Legal permitirá que terras do patrimônio público ocupadas ilegalmente se transformem em propriedade privada. (…)

'Nós temos no Brasil hoje um numero elevadíssimo de escrituras onde não há fazendas', comenta o geógrafo. Ele explica que no país existe um número alto de fraudes na documentação de terras, principalmente em municípios com importância econômica, como em São Félix do Xingu, no Pará, que possui o segundo maior rebanho de carne bovina do país. (…)

LOURENZETTO, M. Carta Capital, 20 jun. 2013. Disponível em: http://www.cartacapital.com.br. Acesso em: 29 maio 2015 (com adaptações).

A ocupação ilegal de terras devolutas e a grilagem de propriedades são recorrentes na fronteira agrícola brasileira e têm como principal efeito:

a) a desapropriação de latifúndios improdutivos

b) o enfraquecimento de movimentos sociais do campo

c) a redução da produção rural nacional

d) o avanço das frentes de expansão sobre áreas naturais

e) o abrandamento das disputas territoriais

QUESTÃO 3

“A nova fronteira agrícola conhecida como Matopiba, que compreende as regiões produtoras dos estados de Maranhão, Tocantins, Piauí e Bahia, vem se destacando no mercado de grãos no Brasil. O clima estável, com regime de chuvas equilibrado, e a topografia plana do solo, característica do bioma Cerrado, são apontados pelo gerente de Levantamento e Acompanhamento de Safras da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), Carlos Bestétti, como pontos favoráveis ao desempenho da região (…).

'As boas perspectivas da região apontam para uma crescente produção nos próximos anos, devido à grande área de Cerrado que, sem desobedecer à legislação ambiental, possibilita avançar para novos polos produtivos', destaca o coordenador” (…).

Globo Rural Online, 17 fev. 2011. Disponível em: http://revistagloborural.globo.com. Acesso: 29 maio 2015 (com adaptações).

A região de fronteira agrícola conhecida como Matopiba tem como características de produção:

a) mão de obra abundante, agricultura extensiva, ausência de conflitos

b) mecanização, produção intensiva, terras amplas e baratas

c) produtividade em baixa, agricultura itinerante, alto preço do solo

d) solos favoráveis, agricultura mecanizada, predominância de minifúndios

e) ausência de mão de obra, agricultura orgânica, uso de biotecnologia

QUESTÃO 4

(UEL)

Leia o texto a seguir.

É possível identificar no Brasil vários municípios cuja urbanização se deve diretamente à expansão da fronteira agrícola moderna, formando cidades funcionais ao campo denominadas de “cidades do agronegócio”.

(Adaptado de: ELIAS, D.; PEQUENO, R. Desigualdades socioespaciais nas cidades do agronegócio. Revista Brasileira de Estudos Urbanos e Regionais. 2007. v.9. n.1. p.25-29.)

Sobre a expansão da fronteira agrícola moderna e o surgimento das “cidades do agronegócio”, assinale a alternativa correta.

a) A expansão da fronteira agrícola moderna e a criação das cidades do agronegócio ocorreram a partir de 1970, com a incorporação das terras do cerrado, impulsionada por políticas públicas voltadas à ocupação de terras e ao desenvolvimento local.

b) A fronteira agrícola moderna e o aparecimento das cidades do agronegócio estão associados às políticas do governo Vargas direcionadas à agricultura, com a criação, em 1951, do Sistema Nacional de Crédito Rural.

c) A fronteira agrícola moderna e o aparecimento das cidades do agronegócio ocorreram após investimentos dos Estados Unidos, na década de 1950, em território brasileiro para produção destinada à exportação.

d) As cidades do agronegócio estão localizadas predominantemente no Paraná, Rio Grande do Sul e Santa Catarina, estados onde ocorreu a expansão da fronteira agrícola moderna a partir da década de 1960.

e) Por intermédio da expansão da fronteira agrícola moderna e da criação das cidades do agronegócio, a partir da década de 1950, houve uma difusão do meio técnico-científico-informacional em todo o território nacional.

Gabarito: E,D,B,A.


EXERCÍCIOS SOBRE REFORMA AGRÁRIA

QUESTÃO 1

Sobre o conceito de reforma agrária, é correto afirmar que:

a) a reforma agrária é o processo de redistribuição das propriedades produtivas de um determinado país ou região.

b) a reforma agrária é o processo de redistribuição das propriedades rurais improdutivas para camponeses que não possuem terras.

c) é uma política de incentivo à produção agrária vinculada ao Ministério do Desenvolvimento Agrário.

d) a reforma agrária é o processo de redistribuição das propriedades rurais improdutivas que só atende que tem condições para produzir na terra.

e) a reforma agrária é o processo de doação de terras para o Governo, que produzirá alimentos para os mais carentes. Muitos fazendeiros realizam essa prática em troca de isenção de impostos.

QUESTÃO 2

No Brasil, a reforma agrária nunca foi plenamente realizada. Um dos principais fatores que impedem a sua realização no país é:

a) A falta de interesse dos camponeses em adquirir propriedades, já que o Brasil possui diversas propriedades disponíveis para a redistribuição de terras.

b) O baixo preço pago pelo Governo pelas propriedades desapropriadas desincentiva os fazendeiros a entregarem suas terras para a redistribuição promovida pela reforma agrária.

c) A grande corrupção dos movimentos que lutam em prol da reforma agrária, o que acaba resultando na não redistribuição das terras conquistadas.

d) O custo de manutenção dos assentados, pois, mais do que apenas desapropriar e redistribuir terras, a reforma agrária tem que dar condições para o camponês produzir nas terras adquiridas.

e) O pequeno número de terras improdutivas no país faz com que não seja possível realizar nenhuma redistribuição, já que, segundo a constituição de 1988, somente as terras improdutivas podem ser redistribuídas.

QUESTÃO 3

(Unimontes) Acerca do Movimento dos Sem-Terra (MST) e da Reforma Agrária no Brasil, é CORRETO afirmar que:

a) o MST não recebe o apoio da Igreja e da Pastoral da Terra por invadir e destruir laboratórios de pesquisa de empresas reflorestadoras e áreas produtivas.

b) organismos de países capitalistas avançados se opõem ao financiamento das marchas do MST em função dos interesses ligados ao Fundo Monetário Internacional.

c) a imprensa e a mídia brasileira em geral não divulgam as invasões, confrontos e mortes ligados à luta pela terra, temendo alarmar o público.

d) a Constituição de 1988 estabeleceu ser obrigação do governo realizar a reforma agrária e, diante da inoperância governamental, o MST articulou ações de ocupação de terras.

QUESTÃO 4

A Constituição Federal de 1988 legitimou a realização da reforma agrária no Brasil. Porém, essa determinação gerou muitos conflitos em virtude da:

a) falha no artigo da Constituição ao não determinar o que é considerado propriedade improdutiva, dando margem para diversas interpretações, tanto a favor da reforma agrária quanto contra.

b) falha na execução da lei, uma vez que muitas propriedades produtivas são redistribuídas para os camponeses.

c) falha na execução da lei, já que muitas propriedades improdutivas são redistribuídas para grandes latifundiários em vez de serem repassadas para trabalhadores sem-terra.

d) falha no artigo da Constituição, que determina que todas as propriedades agrárias estão sujeitas a serem redistribuídas de acordo com a vontade do poder público.

e) falha na execução da lei, que não prevê indenizações para os proprietários das terras desapropriadas, causando, assim, muitos conflito

Gabarito: B,D,D,A




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