quinta-feira, 19 de novembro de 2020

Sociologia 3º ano 2020 - 1ª Atividade do 4º Período

 

EEM Monsenhor Antônio Feitosa 

Missão Velha - CE (20 CREDE)


Temas contemporâneos da ciência política, pág. 328 a 338




Ciência política ou Análise política é o estudo da política — dos sistemas políticos, das organizações e dos processos políticos. Envolve o estudo da estrutura (e das mudanças de estrutura) e dos processos de governo — ou qualquer sistema equivalente de organização humana que tente assegurar segurançajustiça e direitos civis. Os cientistas políticos podem estudar instituições como empresassindicatosigrejas, ou outras organizações cujas estruturas e processos de ação se aproximem de um governo, em complexidade e interconexão. Existe no interior da ciência política uma discussão acerca do objeto de estudo desta ciência, que, para alguns, é o Estado e, para outros, o poder. A primeira posição restringe o objeto de estudo da ciência política; enquanto a segunda amplia. A posição da maioria dos cientistas políticos (também chamados de politólogos), segundo Maurice Duverger, é essa visão mais abrangente de que o objeto de estudo da ciência política é o poder.

O termo ciência política foi cunhado em 1880 por Herbert Baxter Adams, professor de História da Universidade Johns Hopkins. A ciência política é a teoria e prática da política e a descrição e análise dos sistemas políticos e do comportamento político. Abrange diversos campos, como a teoria e a filosofia políticas, os sistemas políticos, ideologiateoria dos jogoseconomia políticageopolíticageografia política, análise de políticas públicas, política comparada, relações internacionais, análise de relações exteriores, política e direito internacionais, estudos de administração pública e governo, processo legislativodireito público (como o direito constitucional) e outros.


A ciência política emprega diversos tipos de metodologia. As abordagens da disciplina incluem a filosofia política clássica, interpretacionismoestruturalismobehaviorismoracionalismorealismopluralismoinstitucionalismo e igualitarismo. Na qualidade de uma das ciências sociais, a ciência política usa métodos e técnicas que podem envolver tanto fontes primárias (documentos históricos, registros oficiais) quanto secundárias (artigos acadêmicos, pesquisas, análise estatísticaestudos de caso e construção de modelos). Ainda que o estudo de política tenha sido constatado na tradição ocidental desde a Grécia antiga, a ciência política propriamente dita constituiu-se tardiamente. Esta ciência, no entanto, tem uma nítida matriz disciplinar que a antecede como a filosofia moral, filosofia política, política econômica e história, entre outros campos do conhecimento cujo objeto seriam as determinações normativas do que deveria ser o estado, além da dedução de suas características e funções.

Muitos pesquisadores colocam que a ciência política difere da filosofia política e seu surgimento ocorreria, de forma embrionária, no século dezenove, época do surgimento das ciências humanas, tais como a sociologia, a antropologia, a historiografia, a arqueologia, a demografia, entre outras.


Conceitos

A ciência política constitui um conceito operacional e possível, difícil de definir, porque existem várias definições para ela. A onipresença virtual da política nos factos ou a sua politização pode depender da correlação entre as forças políticas e ainda de acontecimentos que tenham maior ou menor impacto na opinião pública. Também o contexto internacional pode contribuir para a politização de um determinado facto.

Conceito operacional

Disciplina social e autónoma que engloba atividades de observação; de análise; de descrição; comparação; de sistematização e de explicação dos fenómenos políticos e sociais que englobam também a teoria geral do estado.

Teses sobre o objecto de estudo da Ciência Política:

Como ciência do Estado

Já desde a Antiga Grécia que a ação política desenvolvida na pólis (cidade) se encontrava estreitamente ligada ao Estado. Mais tarde, também Prélot veio reafirmar esta ideia clássica de que a ciência política estava ligada e que se centrava no Estado. Esta posição assumida por Prélot foi criticada pelos seus colegas por considerarem o Estado uma parcela redutora de tudo aquilo que a ciência política estuda. No entanto, e em sua defesa, Prélot defende que o Estado tem de ser visto de uma forma mais profunda, daí que chamasse a atenção para os fenómenos que dele decorriam (inter-estatais; supra-estatais; infra-estatais; e para-estatais). A crítica, no entanto, manteve-se, por considerarem que era uma ideia desatualizada, uma vez que apenas considera o Estado enquanto Soberano.

Como ciência do poder

As modalidades de exercício do poder, a concentração de poder, interessam à ciência política desde que sejam fonte de poder. A manifestação de poder define-se pela capacidade de obrigar outros a aceitar ou adotar um determinado comportamento que se agride.

Como ciência do poder político

Estuda o poder gerado numa sociedade politicamente organizada e estruturada, quando exercido como coação.

Como ciência dos sistemas políticos

Estuda o conjunto de interações através da qual se processa a distribuição autoritária de recursos numa determinada sociedade (concepção originada por David Easton).

Surge, então, como o estudo das estruturas e processos pelos quais o sistema político de uma sociedade persegue sua permanência, ao mesmo tempo que procede à distribuição imperativa dos recursos de que tal sociedade se vale, em seu funcionamento.

Objeto de estudo da ciência política

A ciência política estuda o Estado e as suas relações com os grupos humanos. Estuda, ainda, os agentes políticos internos que lutam pela conquista, aquisição e pelo exercício do poder, ou pelo menos de influencia-lo, visando a satisfação dos seus interesses. Estuda, também, os agentes políticos internacionais que influenciam ou tentam influenciar o comportamento dos órgãos que no quadro de uma sociedade nacional exercem o poder político máximo.

Utilidade da ciência política

A utilidade da ciência política baseia-se na existência de uma disciplina que consiga sistematizar os processos, movimentos e instituições políticas, isto é, os fenômenos políticos. Ajuda através dos seus instrumentos analíticos e teorias a uma melhor compreensão dos sistemas políticos, o que vai proporcionar um melhor conhecimento e aperfeiçoamento dos sistemas políticos, e que vai permitir aos cidadãos mais esclarecidos intervir na legitimação do poder e participar de forma activa na vida política dos Estados.



Temas contemporâneos da Sociologia, pág. 206 a 216





ENEM 2018

TEXTO I
As fronteiras, ao mesmo tempo que se separam, unem e articulam, por elas passando discursos de legitimação da ordem social tanto quanto do conflito.

CUNHA, L. Terras lusitanas e gentes dos brasis: a nação e o seu retrato literário.
Revista Ciências Sociais, n. 2, 2009.

TEXTO II
As últimas barreiras ao livre movimento do dinheiro e das mercadorias e informação que rendem dinheiro andam de mãos dadas com a pressão para cavar novos fossos e erigir novas muralhas que barrem o movimento daqueles que em consequência perdem, física ou espiritualmente, suas raízes.

BAUMAN, Z. Globalização: as consequências humanas. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 1999.

 

A ressignificação contemporânea da ideia de fronteira compreende a

  • liberação da circulação de pessoas.
Resposta correta: seletividade dos mecanismos segregadores.




UEL 2008

Leia o texto a seguir.

           [...] Como observam os pesquisadores do Instituto de Estudos Avançados da Cultura da Universidade de Virgínia, os executivos globais que entrevistaram “vivem e trabalham num mundo feito de viagens entre os principais centros metropolitanos globais – Tóquio, Nova York, Londres e Los Angeles. Passam não menos do que um terço de seu tempo no exterior. Quando no exterior, a maioria dos entrevistados tende a interagir e socializar com outros globalizados... Onde quer que vão, hotéis, restaurantes, academias de ginástica, escritórios e aeroportos são virtualmente idênticos. Num certo sentido habitam uma bolha sociocultural isolada das diferenças mais ásperas entre diferentes culturas nacionais... São certamente cosmopolitas, mas de maneira limitada e isolada.” [...] A mesmice é a característica mais notável, e a identidade cosmopolita é feita precisamente da uniformidade mundial dos passatempos e da semelhança global dos alojamentos cosmopolitas, e isso constrói e sustenta sua secessão coletiva em relação à diversidade dos nativos. Dentro de muitas ilhas do arquipelago cosmopolita, o público é homogêneo, as regras de admissão são estrita e meticulosamente (ainda que de modo informal) impostas, os padrões de conduta precisos e exigentes, demandando conformidade incondicional. Como todas as “comunidades cercadas”, a probabilidade de encontrar um estrangeiro genuíno e de enfrentar um genuíno desafio cultural é reduzida ao mínimo inevitável; os estranhos que não podem ser fisicamente removidos por causa do teor indispensável dos serviços que prestam ao isolamento e autocontenção ilusória das ilhas cosmopolitas são culturalmente eliminados – jogados para o fundo “invisível” e “tido como certo”.

(BAUMAN, Z. Comunidade: a busca por segurança no mundo atual.

Rio de Janeiro: Zahar, 2003. p. 53-55.)

De acordo com o texto, é correto afirmar que a globalização estimulou

Resposta correta:  um novo tipo de cosmopolitismo, que reforça o etnocentrismo de classe e de origem étnica.


Temas contemporâneos da Antropologia, pág. 98 a 106






UNESP 2015

Projeto no Iraque reduz a idade mínima de casamento para xiitas mulheres para 9 anos. Xiitas iraquianas, caso o texto seja aprovado, só poderão sair de casa com autorização do marido e deverão estar sempre disponíveis para relações sexuais. Esse tipo de notícia coloca em xeque os ungidos multiculturalistas ocidentais. Como, segundo estes, não há culturas atrasadas mas apenas “diferentes”, e porque a democracia, entendida apenas como escolha da maioria, é um valor absoluto, por que condenar quando a maioria de um povo escolhe por voto a sharia*? Chegamos ao impasse dos multiculturalistas: aceitam que cada cultura seja “apenas diferente” e que, portanto, não há bárbaros, ou constatam o óbvio, ou seja, que certas sociedades ainda vivem presas a valores abjetos, que ignoram completamente as liberdades básicas dos indivíduos. Qual vai ser a opção?

CONSTANTINO, Rodrigo. “Pedofilia? No Iraque islâmico é permitido por lei!”. www.veja.com.br, 02.05.2014. Adaptado.

*Sharia: lei islâmica.

Para o autor, o conflito suscitado opõe essencialmente


  • Resposta correta: relativismo e universalidade.




    ENEM 2013

    De ponta a ponta, é tudo praia-palma, muito chã e muito formosa. Pelo sertão nos pareceu, vista do mar, muito grande, porque, a estender olhos, não podíamos ver senão terra com arvoredos, que nos parecia muito longa. Nela, até agora, não pudemos saber que haja ouro, nem prata, nem coisa alguma de metal ou ferro; nem lho vimos. Porém a terra em si é de muito bons ares [...]. Porém o melhor fruto que dela se pode tirar me parece que será salvar esta gente.

    Carta de Pero Vaz de Caminha. In: MARQUES, A.; BERUTTI, F.; FARIA, R. História moderna através de textos. São Paulo: Contexto, 2001

    A carta de Pero Vaz de Caminha permite entender o projeto colonizador para a nova terra. Nesse trecho, o relato enfatiza o seguinte objetivo:

    Resposta correta: Valorizar a catequese a ser realizada sobre os povos nativos.



    1ª Arividade Avaliativa - Sociologia - 4º Bimestre 2020.

    Frequência em 01/12/2020 

    quarta-feira, 18 de novembro de 2020

    Geografia – 3º ano 2020 – 1ª Atividade – 4º Período 2020

     EEM Adauto Bezerra de Barbalha

     Geografia   3º ano “I”


    Natureza, sociedade e meio ambiente, pág. 216 (Unidade 9)

     


    A natureza como fonte de recursos, pág. 218


    Recursos Naturais:

    Extrativismo e meio ambiente

    Recursos naturais são elementos da natureza que são úteis ao Homem no processo de desenvolvimento da civilização, sobrevivência e conforto da sociedade em geral. Podem ser renováveis, como a energia do Sol e do vento. Já a água, o solo e as árvores que estão sendo considerados limitados, são chamados de potencialmente renováveis. E ainda não renováveis, como o petróleo e minérios em geral.

    O extrativismo deve ser realizado sempre de forma a respeitar a natureza. O extrativismo predatório pode provocar sérios danos ao meio ambiente. O corte de madeira ilegal, por exemplo, pode gerar a desertificação das regiões afetadas, alterando o clima e trazendo fortes impactos para o ecossistema.


    Problemas Ambientais:

    Os problemas ambientais de âmbito nacional (no território brasileiro), relacionados à degradação da diversidade biológica ocorrem desde a época da colonização

    Recursos renováveis

    • São recursos que podem se renovar, regenerar. Esses recursos incluem novas presas nascidas, decomposição de detrito orgânicos, etc.

    Recursos não-renováveis

    • Não podem ser regenerados. Isso acontece com o espaço. Uma vez ocupado, ele torna-se indisponível para outros indivíduos. Só pode ser reutilizado quando é abandonado.

    Extrativismo

    Extrativismo é a atividade de extrair da natureza os recursos que está à disposição do homem sejam estes produtos de origem animal, vegetal ou mineral.

    Animal:

    Mineral:

    Vegetal:

    PARÓDIA

    Natureza como fonte de recursos economicos

    Com desejo ardente em utilizar a natureza como fontes de recursos econômicos, os seres humanos estão se esquecendo de que a natureza é uma fonte de vida que garante a sua própria existência e que sem a natureza o ser humano não tem como sobreviver.

    Os indígenas possuem uma visão completamente contrária de nossa sociedade, estes reconhecem à importância da natureza e a vêem como fonte de vida.

    A natureza como fonte de recursoszzztar texto inteiro





    O despertar da consciência ecológica, pág.  226

     


    O desenvolvimento sustentável, pág. 228



    O desenvolvimento sustentável é um conceito elaborado para fazer referência ao meio ambiente e à conservação dos recursos naturais. Entende-se por desenvolvimento sustentável a capacidade de utilizar os recursos e os bens da natureza sem comprometer a disponibilidade desses elementos para as gerações futuras. Isso significa adotar um padrão de consumo e de aproveitamento das matérias-primas extraídas da natureza de modo a não afetar o futuro da humanidade, aliando desenvolvimento econômico com responsabilidade ambiental.

    Sabemos que existem os recursos naturais não renováveis, ou seja, aqueles que não podem renovar-se naturalmente ou pela intervenção humana, tais como o petróleo e os minérios; e que também existem os recursos naturais renováveis. No entanto, é errôneo pensar que esses últimos sejam inesgotáveis, pois o seu uso indevido poderá extinguir a sua disponibilidade na natureza, com exceção dos ventos e da luz solar, que não são diretamente afetados pelas práticas de exploração econômica.

    Dessa forma, é preciso adotar medidas para conservar esses recursos, não tão somente para que eles continuem disponíveis futuramente, mas também para diminuir ou eliminar os impactos ambientais gerados pela exploração predatória. Assim, o ambiente das florestas e demais áreas naturais, além dos cursos d'água, o solo e outros elementos necessitam de certo cuidado para continuarem disponíveis e não haver nenhum tipo de prejuízo para a sociedade e o meio ambiente.

    A história do conceito de Desenvolvimento Sustentável

    O conceito de desenvolvimento sustentável foi oficialmente declarado na Conferência das Nações Unidas sobre o Meio Ambiente Humano, realizada em 1972, na cidade de Estocolmo, Suécia, e, por isso, também chamada de Conferência de Estocolmo. A importância da elaboração do conceito, nessa época, foi a de unir as noções de crescimento e desenvolvimento econômico com a preservação da natureza, questões que, até então, eram vistas de forma separada.

    Em 1987, foi elaborado o Relatório “Nosso Futuro Comum”, mais conhecido como Relatório Brundtland, que formalizou o termo desenvolvimento sustentável e o tornou de conhecimento público mundial. Em 1992, durante a ECO-92, o conceito “satisfazer as necessidades presentes, sem comprometer a capacidade das gerações futuras de suprir suas próprias necessidades” tornou-se o eixo principal da conferência, concentrando os esforços internacionais para o atendimento dessa premissa. Com esse objetivo, foi elaborada a Agenda 21, com vistas a diminuir os impactos gerados pelo aumento do consumo e do crescimento da economia pelo mundo.


    Medidas sustentáveis

    Dentre as medidas que podem ser adotadas tanto pelos governos quanto pela sociedade civil em geral para a construção de um mundo pautado na sustentabilidade, podemos citar:

    - redução ou eliminação do desmatamento;

    - reflorestamento de áreas naturais devastadas;

    - preservação das áreas de proteção ambiental, como reservas e unidades de conservação de matas ciliares;

    - fiscalização, por parte do governo e da população, de atos de degradação ao meio ambiente;

    - adoção da política dos 3Rs (reduzir, reutilizar e reciclar) ou dos 5Rs (repensar, recusar, reduzir, reutilizar e reciclar);

    - contenção na produção de lixo e direcioná-lo corretamente para a diminuição de seus impactos;

    - diminuição da incidência de queimadas;

    - diminuição da emissão de poluentes na atmosfera, tanto pelas chaminés das indústrias quanto pelos escapamentos de veículos e outros;

    - opção por fontes limpas de produção de energia que não gerem impactos ambientais em larga e média escala;

    - adoção de formas de conscientizar o meio político e social das medidas acimas apresentadas.

    Essas medidas são, portanto, formas viáveis e práticas de se construir uma sociedade sustentável que não comprometa o meio natural tanto na atualidade quanto para o futuro a médio e longo prazo.


    Por Me. Rodolfo Alves Pena

    O desenvolvimento sustentável é um dos principais desafios atuais para a humanidade
    O desenvolvimento sustentável é um dos principais desafios atuais para a humanidade
    Fonte: https://prezi.com/jcnwg9shbywy/a-natureza-como-fonte-de-recurso/ - Acesso em 25/11/2020.



    EXERCÍCIOS SOBRE O DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL


    QUESTÃO 1

    O que é desenvolvimento sustentável?

    QUESTÃO 2

    (UFRJ) A inevitável devastação ambiental decorrente do processo de desenvolvimento industrial é um "quadro" que começa a se modificar a partir da defesa pública de um novo conceito: O DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL.
    O uso dessa expressão tem a finalidade de:

    a) sustentar a inevitável necessidade do desenvolvimento.

    b) garantir que o desenvolvimento contemporâneo não se sustenta.

    c) sustentar o meio ambiente em detrimento do desenvolvimento.

    d) propor a conciliação do desenvolvimento com o meio ambiente.

    e) divulgar a insustentável situação do meio ambiente.

    QUESTÃO 3

    Vivemos numa sociedade extremamente consumista, havendo grande utilização dos recursos naturais e degradação ambiental. Com os atuais modos de produção e consumo é possível alcançar o desenvolvimento sustentável?

    QUESTÃO 4

    Quais as atitudes para se alcançar o desenvolvimento sustentável?

    QUESTÃO 5

    Cite algumas possíveis atitudes individuais para promover o desenvolvimento sustentável.

    QUESTÃO 6

    (UNIRIO-RJ) A ideia de desenvolvimento sustentável tem sido cada vez mais discutida junto às questões que se referem ao crescimento econômico. De acordo com este conceito considera-se que:

    a) o meio ambiente é fundamental para a vida humana e, portanto, deve ser intocável.

    b) os países subdesenvolvidos são os únicos que praticam esta ideia, pois, por sua baixa industrialização, preservam melhor o seu meio ambiente do que os países ricos.

    c) ocorre uma oposição entre desenvolvimento e proteção ao meio ambiente e, portanto, é inevitável que os riscos ambientais sustentem o crescimento econômico dos povos.

    d) deve-se buscar uma forma de progresso socioeconômico que não comprometa o meio ambiente sem que, com isso, deixemos de utilizar os recursos nele disponíveis.

    e) são as riquezas acumuladas nos países ricos, em prejuízo das antigas colônias durante a expansão colonial, que devem, hoje, sustentar o crescimento econômico dos povos.

    RESPOSTAS
    Questão 1

    Conforme a Comissão Mundial sobre Meio Ambiente e Desenvolvimento, criada pela Organização das Nações Unidas, o conceito de desenvolvimento sustentável é: “desenvolvimento capaz de suprir as necessidades da geração atual, sem comprometer a capacidade de atender as necessidades das futuras gerações. É o desenvolvimento que não esgota os recursos para o futuro”.

    A utilização de recursos deve ocorrer de acordo com a capacidade de reposição da natureza, de forma que o crescimento econômico não venha a agredir irreparavelmente os ecossistemas e possa, ao mesmo tempo, suprir as necessidades do presente.

    Questão 2

    a) Falso – O desenvolvimento sustentável tem por objetivo proporcionar o desenvolvimento econômico e social sem comprometer as futuras gerações no que se refere à destruição dos recursos naturais.

    b) Falso – Deve haver sustentabilidade no processo de desenvolvimento econômico.

    c) Falso – Conforme o conceito de desenvolvimento sustentável, a utilização dos recursos naturais deve ocorrer de acordo com a capacidade de reposição da natureza, sendo sua utilização, necessária para o crescimento econômico.

    d) Verdadeiro – O desenvolvimento sustentável objetiva proporcionar o desenvolvimento socioeconômico de forma planejada e em harmonia com o meio ambiente, de forma que não comprometa a capacidade de suprir as necessidades das futuras gerações.

    e) Falso – Visa propor uma mudança de atitude para que não se comprometa o meio ambiente.

    Questão 3

    Para ser alcançado, o desenvolvimento sustentável depende de planejamento e do reconhecimento de que os recursos naturais são finitos. Essa forma de desenvolvimento socioeconômico pressupõe a utilização de formas mais racionais de exploração da natureza. Portanto, para que seja realizado o desenvolvimento econômico aliado à preservação ambiental, faz-se necessário a utilização racional dos recursos naturais, redução do uso de matérias primas, aumento da reutilização e reciclagem, utilização de fontes energéticas renováveis, entre outros fatores.

    Questão 4

    Entre as principais atitudes para atingir o desenvolvimento sustentável estão:

    - Implantação de políticas públicas para o desenvolvimento econômico e social aliado à preservação ambiental;
    - Preservar o meio ambiente para as próximas gerações;
    - Conscientizar a população para que se trabalhe em conjunto;
    - Elaboração de projetos de educação e conscientização ambiental;
    - Redução do consumo de energia;
    - Desenvolvimento de tecnologias que utilizem fontes energéticas renováveis;
    - Utilização planejada e consciente dos recursos naturais.

    Questão 5

    É de fundamental importância que haja uma mudança comportamental individual para que ocorra uma mudança em outras escalas. Algumas atitudes são:
    Evitar o consumismo desnecessário;
    Diminuir o desperdício de água;
    Adquirir produtos biodegradáveis;
    Evitar os produtos descartáveis;
    Utilização de iluminação natural ou lâmpadas de baixo consumo;
    Realizar a conscientização ambiental em seu ciclo social.

    Questão 6

    a) Falso – O meio ambiente é de extrema importância para os seres humanos, porém, é impossível viver no meio sem ter que alterá-lo de alguma forma, portanto, a natureza não é intocável.

    b) Falso – Todos os países devem praticar o modelo de desenvolvimento sustentável, não ficando restrito apenas para os países em desenvolvimento. Atualmente, os países subdesenvolvidos, em sua maioria, não praticam o desenvolvimento sustentável, intensificando a utilização dos recursos naturais e degradando o meio ambiente, como, por exemplo, a China.

    c) Falso – O crescimento econômico baseado no desenvolvimento sustentável visa aliar as atividades econômicas à preservação ambiental, promovendo o uso racional dos recursos naturais.

    d) Verdadeiro – O desenvolvimento socioeconômico deve ser planejado, e os recursos naturais são de fundamental importância nesse processo, no entanto, devem ser utilizados com responsabilidade, de forma que não prejudique as futuras gerações.

    e) Falso – Deve haver uma colaboração dos países desenvolvidos para os países em desenvolvimento, porém, não deve ocorrer o financiamento integral desse processo de desenvolvimento econômico.