quarta-feira, 7 de outubro de 2020

Geografia – 1º ano 2020 – 2ª Atividade – 3º Período 2020

  EEM Adauto Bezerra de Barbalha

 1º ano (F, G, K)


Hidrosfera e a dinâmica das águas continentais (pág. 130)

Águas oceânicas (pág. 156)


Os mares e os oceanos cobrem cerca de 71 % da superfície terrestre. Seu volume corresponde a mais de 97% da água do planeta, e o das águas “doces” (rios e lagos), a menos de 3% do total.

Águas oceânicas e continentais

As terras emersas, quase todas encontradas no hemisfério norte, cobrem apenas 29% da superfície do planeta.

Os mares e os oceanos, situados principalmente no hemisfério sul, correspondem a 71% da superfície do globo, e os rios e lagoas a menos de 3%.

O total da água presente na Terra pode ser dividido em dois grandes conjuntos:

  • As águas oceânicas, ou seja, de mares e oceanos, representam 97,41% do total.
  • As águas continentais, que abrangem geleiras, aquíferos, rios, lagos, representam 2,59% do total de água do planeta. São as águas “doces” ou não-salgadas.

Os oceanos

Os oceanos são grandes extensões de água que rodeiam e separam os continentes. Os mares são partes menores dos oceanos e que se destacam em suas costas pelas baixas profundidades, formas e relevo.

Os cinco oceanos, em ordem decrescente de área, são: Pacífico, Atlântico, Indico, Glacial Antártico e Glacial Ártico.

  • O oceano Pacífico é o mais extenso e profundo. Estende-se pelos hemisférios norte e sul, entre a América a leste, a Ásia e Austrália a oeste, e a Antártida ao sul. Cobre mais de um terço da superfície terrestre.
  • O oceano Atlântico também se estende pelos dois hemisférios, entre a costa oriental da América e as costas ocidentais da Europa e da África.
  • O oceano Índico está localizado principalmente no hemisfério sul. Limita-se a oeste pela África, a norte pela Ásia e a leste pela Austrália.
  • O oceano Glacial Antártico circunda a Antártida (Polo Sul).
  • O oceano Glacial Ártico rodeia o Polo Norte.

Água em movimento

A água está em constante circulação na Terra. Esse ciclo da água se inicia quando a água de oceanos, mares, lagos e rios evapora na atmosfera e retoma, posteriormente, na forma de precipitações (a chuva é a principal delas - Granízio e neve também são precipitações atmosféricas).

Uma parte da água é utilizada pelos seres vivos, outra se infiltra no subsolo e se transforma em água subterrânea e outra flui por córregos e rios em direção a lagos, mares e oceanos. Durante esse ciclo, a água pode passar pelos estados líquido, gasoso e sólido, quando se transforma em gelo.

A água marinha está em constante movimento, impulsionada pelas correntes marítimas, marés e ondas.

  • As correntes marítimas são grandes fluxos de água, similares aos rios, que circulam pelos oceanos. Como suas temperaturas variam, elas podem ser de águas quentes ou de águas frias. As correntes marítimas exercem forte influência sobre o clima das regiões que são banhadas por elas.
Principais Correntes Maritmas
Principais correntes marítimas
  • As marés correspondem às oscilações (altos e baixos) diárias no nível do mar, provocadas pela ação gravitacional da Lua e do Sol sobre as águas. Quando o nível do mar se eleva, ocorre a maré alta ou preamar, quando o nível do mar desce, temos a maré baixa ou As tábuas de maré, importantes na navegação e na pesca, registram essas oscilações.
  • As ondas são produzidas pelos ventos. Quando se observa da beira-mar essas ondulações, tem-se a sensação de que as ondas avançam. Na realidade, elas não se deslocam, mas sobem e descem em movimentos circulares e se deformam quando batem no fundo do mar. Grandes quantidades de vários tipos de sais estão dissolvidas nos oceanos e é isso que toma suas águas salgadas. Porém, a salinidade não é igual nos vários mares e oceanos. Mares fechados e quentes como o Mediterrâneo apresentam maior salinidade porque o calor aumenta a evaporação, ao contrário do que ocorre em mares abertos e frios. (O Mar Morto é o que tem a maior salinidade do planeta) pesquise um pouco mais sobre ele.

A temperatura da água varia nos oceanos: é mais elevada na zona tropical e diminui quando se avança para as zonas polares, passando pelas zonas temperadas (temperaduram moderadas mas, com maior amplitude trémica). Além disso, a temperatura cai com o aumento da profundidade.

A água também é encontrada na atmosfera, no estado gasoso, como vapor de água; no estado sólido, no gelo das geleiras; e, fundamentalmente, no estado líquido, em rios, lagos, mares e oceanos. Também existe água em estado líquido no subsolo, nos aquíferos subterrâneos (lençol freático).

Importância dos oceanos e dos mares

Os oceanos e os mares desempenham um papel muito importante na Tema. Acredita-se que a vida no planeta teve início neles. Abrigam grandes quantidades de espécies animais e, sem dúvida, exercem papel fundamental na dinâmica climática do mundo.

Além disso, são fonte de recursos fundamentais para os homens:

  • Como fonte de alimento, a pesca de peixes e crustáceos é uma atividade importante.
  • Como fonte de matérias-primas e energia, os fundos dos mares contêm grandes quantidades de petróleo e gás natural; o sal pode ser extraído nas salinas; e a própria força das marés pode ser utilizada para gerar energia.
  • Como recurso turístico, os oceanos e os litorais atraem milhões de pessoas todos os anos.
  • Como eixo de comunicação, servem para o transporte de cargas e de pessoas.

Os rios: definições e características

Um rio é um fluxo contínuo e natural de água. Forma-se pelo acúmulo da água das chuvas e do degelo das neves das montanhas, ou pelo afloramento, na superfície, da água subterrânea, Os rios principais desembocam em um lago ou no mar. Os afluentes são rios secundários que desembocam em outro rio (principal).

O curso

A partir de uma nascente surge uma corrente de água que forma o seu curso. Esse curso é limitado, portanto, pela sua cabeceira e pela sua foz. Ele é dividido em três segmentos: alto curso, médio curso e baixo curso.

  • No alto curso, que inclui a cabeceira e os primeiros quilômetros, predomina o relevo mais acidentado, que forma as quedas-d’água e cataratas (muita energia, porém, às vezes, pouco volume de água).
  • No médio curso, o relevo é menos acidentado e aparecem vales mais abertos e planos (apresenta volume maior de água e menos energia).
  • No baixo curso, o rio é mais caudaloso, e o relevo, mais plano; indica a aproximação da foz (pouca energia).

Existem várias partes em um rio:

  • O leito do rio corresponde ao fundo, ou seja, à superfície sobre a qual a corrente de água flui.
  • calha é o espaço delimitado pelo nível máximo de água. A calha do rio quase nunca é totalmente ocupada.
  • bacia hidrográfica é a área drenada pelo rio principal e todos os seus afluentes. Ela é delimitada por formas de relevo mais elevadas, os divisores de água.

No mundo existem inúmeros rios, Somente cerca de cinquenta deles têm mais de 2 mil km de extensão. Os rios representam 0,0001% do volume de água de nosso planeta; se ela fosse espalhada uniformemente pela superfície terrestre, teríamos uma lâmina de água com apenas 2 mm de altura.

Por: Paulo Magno da Costa Torres

Fonte: https://www.coladaweb.com/geografia/hidrografia-oceano-mares-e-rios. Acesso em 07/10/2020 as 09:33.


Hidrografia Brasileira


A presença abundante de rios é uma característica da hidrografia brasileira: o país apresenta algumas das maiores bacias hidrográficas do mundo.

Características gerais

O Brasil é banhado por rios extensos e caudalosos, por causa do clima quente e úmido. Já o relevo interfere na presença de inúmeras cachoeiras e, principalmente, na direção para qual os rios correm. As vertentes direcionam a maioria das bacias para o oceano Atlântico.

Os recursos hídricos estão mal distribuídos pelo território, as áreas de escassez limitam-se a região nordeste. No entanto, o país apresenta cerca de 15% de toda a água doce superficial do mundo.

No território brasileiro encontram-se rios de planalto (maioria), que atravessam áreas de relevo acidentado e, portanto, apresentam cachoeiras. Estes favorecem a geração de energia hidrelétrica. Há também rios de planície, que atravessam áreas de relevo com desníveis suaves. São rios que favorecem a navegação.

Há o predomínio do regime pluvial tropical (as chuvas que determinam a variação do volume de água dos rios), no qual as cheias coincidem com a estação mais chuvosa do ano, o verão, que se estende de dezembro a março.

Há também o predomínio de rios exorreicos, aqueles que desaguam no oceano, e perenes, os rios que nunca secam. Muitas desembocaduras (foz) dos nossos rios apresentam forma de estuário.

Divisão da hidrografia do Brasil

A Resolução nº 32/2003 do Conselho Nacional de Recursos Hídricos instituiu a Divisão Hidrográfica Nacional em 12 Regiões Hidrográficas.

As 12 regiões hidrográficas do Brasil.

Região Hidrográfica Amazônica

A região está inserida na bacia Amazônica, mas se limita ao território brasileiro. Com um extensão de 3.870 mil km², que equivale a 45% do território, abrange os estados do Acre, Amapá, Amazonas, Mato Grosso, Rondônia, Roraima e Pará

Seu rio principal, o Amazonas, apresenta extensão total de 7100 km e troca de nome várias vezes ao longo de seu percurso. Inicialmente, no território peruano, é chamado de rio Apurinac; depois seu nome muda para rio Ucayali. Na fronteira do Brasil, passa a chamar-se Solimões. A partir da cidade de Manaus, recebe o nome de Amazonas.

A região norte configura-se como uma provável fronteira para a exploração do potencial hidrelétrico brasileiro, do qual mais de 60% ainda podem ser aproveitados.

Região Hidrográfica do Tocantins-Araguaia

Considerada a maior bacia hidrográfica situada totalmente no Brasil, a bacia do Tocantins-Araguaia drena 10,8% do território nacional, tendo uma área de 920 mil km². Atravessa terras dos estados de Goiás, Mato Grosso, Pará, Maranhão e Tocantins. Nela foi construída a segunda maior hidrelétrica do país, a usina de Tucuruí.

Porém, essa bacia oferece mais de 3 mil km de trechos navegáveis. Por causa disso, existe uma grande polêmica referente à utilização de suas águas para navegação de embarcações de grande porte. O projeto da hidrovia Tocantins-Araguaia vem sendo profundamente questionado por atravessar áreas de proteção ambiental e terras indígenas e por ameaçar um ecossistema aquático de grande biodiversidade.

Região Hidrográfica do Parnaíba

A bacia do parnaíba drena 3,9% do Brasil, tem uma área de 333.056 km² e atravessa as terras dos estados do Ceará, Maranhão e Piauí.

Seu rio principal é o Parnaíba, com 1700 km de extensão, sendo o maior rio navegável do nordeste. Forma o maior delta em mar aberto do continente americano, o delta dos guarás.

Região Hidrográfica do Atlântico Nordeste Ocidental

Essa região drena 3% do território nacional, tendo uma área aproximada de 274.300 km², compreende o estado do Maranhão e uma pequena parte do Pará.

Um rio importante da bacia é o Mearim, com 930 km, situado a cerca de 160 km da capital maranhense. Suas águas são muito utilizadas para a irrigação de diversos cultivos como o do arroz. No entanto, estudos comprovam que há excesso de contaminação dessas águas com agrotóxicos utilizados de forma indiscriminada na produção agrícola.

Região Hidrográfica Atlântico Nordeste Oriental

A região ocupa uma área de cerca de 286.800 km² (3,4% do território nacional), abrangendo 6 estados: Alagoas, Ceará, Paraíba, Pernambuco, Piauí e Rio Grande do Norte.

rio Jaguaribe faz parte dessa bacia. Nasce na serra da Joaninha, no estado do Ceará, atravessando um trecho de 610 km de terras com escassez hídrica devido ao clima semiárido. Também deve-se destacar os rios Beberibe e Capibaribe que atravessam a cidade de Recife, capital do estado de Pernambuco. Parte significativa do antigo centro histórico da cidade foi construído junto a esses cursos d’água.

Região Hidrográfica São Francisco

Com 638.466 km2, a bacia do São Francisco é a segunda maior bacia hidrográfica totalmente situada em território brasileiro. Compreende os estados: Bahia, Minas Gerais, Pernambuco, Alagoas, Sergipe, Goiás, e Distrito Federal.

rio São Francisco nasce na serra da Canastra, em Minas Gerais, e tem grande importância por ser um rio perene que atravessa o sertão semiárido nordestino. Liga o Nordeste e o Sudeste, as duas regiões que historicamente correspondem aos mais antigos centros de povoamento e são hoje as mais populosas do país. Por causa dessa ligação, o São Francisco é conhecido como o “rio da integração nacional”. Atravessa terras dos estados de Minas Gerais, Bahia, Sergipe e Alagoas.

É um típico rio de planalto, apresentando inúmeras cachoeiras ao longo de seu curso. No entanto, há alguns trechos navegáveis, e o desenvolvimento da agricultura irrigável em suas margens é notável.

Região Hidrográfica do Atlântico Leste

Essa região é formada principalmente pelos rios Jequitinhonha, Pardo e de Contas. Ocupa uma área de 388.160 km², dos quais 69% encontram-se na Bahia, 26% em Minas Gerais, 4% em Sergipe e 1% no Espírito Santo.

rio Jequitinhonha atravessa o nordeste de Minas Gerais e o sudeste da Bahia e é o recurso hídrico mais importante da região. Porém, as modificações ambientais provocadas pelos homens geraram desmatamento em suas cabeceiras, enquanto a mineração assoreava seus cursos d’água.

Soma-se a isso o fato de o vale do rio apresentar escassez hídrica, o que gerou um processo de abandono econômico e, consequentemente, exclusão social. Isso explica o intenso êxodo rural para as grandes cidades e um crescente esvaziamento demográfico da região.

Região Hidrográfica do Atlântico Sudeste

Os principais rios da região são o Paraíba do Sul, o Doce e o Ribeira do Iguape. Possui uma área de 214.629 km² que equivalente a 2,5% do país e compreende 5 estados: Espírito Santo, Minas Gerais, Paraná, Rio de Janeiro e São Paulo.

Com uma extensão de 853 km, o rio Doce tem como formadores os rios Piranga e Carmo, que nascem nas encostas das serras da Mantiqueira e do Espinhaço. Apresenta grande destaque econômico, pois ao longo de seu vale encontra-se o maior complexo siderúrgico da América Latina e a maior mineradora a céu aberto do planeta: a Vale, antes denominada Companhia Vale do Rio Doce.

O vale do Ribeira é constituído pela presença do Complexo Estuarino Lagunar de Iguape e pela área atravessada pelo rio Ribeira do Iguape, que nasce na serra de Paranapiacaba, Paraná, e constitui o principal recurso hídrico da região. Apesar de o vale estar encaixado entre dois dos mais desenvolvidos estados do país, São Paulo e Paraná, houve uma importante preservação ambiental na área.

Além dos remanescentes de Mata Atlântica, o vale do Ribeira tem um dos maiores patrimônios espeleológicos do país. No entanto, não há uma organização econômica consistente em prol do manejo sustentável e, por isso, a região apresenta os mais baixos indicadores socioeconômicos de São Paulo e Paraná.

Região Hidrográfica do Atlântico Sul

Essa região, cujo os rios mais importantes são o Capivari e o Itajaí, drena 2,2% do território nacional, tendo uma área de 187.552 km² e atravessando 4 importantes estados: Paraná, Santa Catarina, São Paulo e Rio Grande do Sul.

O vale do Itajaí está situado no norte do estado de Santa Catarina e abriga uma área de grande influência da colonização alemã, sendo um importante centro têxtil. Algumas vezes, houve grandes cheias no vale, que trouxeram destruição a cidades como Itajaí, Joinville e Blumenau.

Região Hidrográfica do Paraná

Seu maior rio é o Paraná, um típico rio de planalto, que apresente excelente potencial hídrico. Suas águas alimentam as turbinas da segunda maior hidrelétrica do mundo, Itaipu.

A região drena 10% do território nacional e ocupa uma área de 879.873 km², atravessando os estados de: DF, GO, MS, MG, PR, SC e SP.

Região Hidrográfica do Paraguai

A bacia do Paraguai é fortemente influenciada pelas baixas altitudes do relevo local, que toma lento o escoamento das águas e provoca seu transbordamento durante o período das cheias, inundando vastas áreas. Por causa da baixa declividade, as águas que caem a montante do rio chegam a demorar quatro meses para atravessar toda a sua planície. O Pantanal faz parte dela.

Seu maior rio, o Paraguai, é tipicamente de planície, apresentando grande navegabilidade. Une-se ao rio Paraná formando o rio da Prata.

A região possui uma área de 363.446 km², abrangendo parte dos estados de Mato Grosso e Mato Grosso do Sul.

Está em funcionamento nessa bacia uma importante hidrovia: a Tietê-Paraná. Com 2.400 km de navegabilidade, foi efetivada graças à construção das eclusas de Três Irmãos e Jupiá. Além de facilitara integração entre Paraná, São Paulo, Minas Gerais, Goiás e Mato Grosso do Sul, viabiliza a ligação do Brasil com a Argentina, o Paraguai e o Uruguai, seus parceiros no Mercosul.

Região Hidrográfica do Uruguai

As águas do rio Paraguai unem-se às de outro rio, de outra bacia, a do rio Uruguai, que nasce no Brasil e deságua no estuário do Prata, na fronteira entre a Argentina e o Uruguai, constituindo com os demais a bacia Platina. O rio Uruguai apresenta um alto curso planáltico, portanto com bom potencial hidrelétrico, e seus cursos médio e baixo têm importantes trechos navegáveis. No entanto, é subutilizado.

A região possui, em território brasileiro, aproximadamente, 274.300 km² (3% do território nacional) e abrange porções dos estados do Rio Grande do Sul e Santa Catarina.

Referências Bibliográficas

Por: Paulo Magno da Costa Torres


Fonte: https://www.coladaweb.com/geografia-do-brasil/hidrografia-brasileira. Acesso em 07/10/2020 às 10:00.








Frequencia de hoje (28 a 29/10/2020)


Atividade Avaliativa (prazo de entrega 03/11/2020)


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