quarta-feira, 16 de setembro de 2020

Geografia – 3º ano 2020 – 1ª Atividade – 3º Período 2020

  EEM Adauto Bezerra de Barbalha

 Geografia   3º ano “I”

 Unidade 6 – Economias emergentes - pág.  140 à 158




Países emergentes

Os países emergentes correspondem às economias do mundo subdesenvolvido que mais apresentam melhorias sociais e perspectivas de crescimento.

Os países emergentes – também chamados de economias emergentes ou de países em desenvolvimento – são aqueles classificados como subdesenvolvidos e que, no entanto, apresentam um relativo desenvolvimento econômico e social em comparação com as nações mais pobres do planeta. São países que possuem níveis médios ou até um pouco elevados de Desenvolvimento Humano, bem como um certo nível de industrialização e crescimento econômico, embora seja praticamente impossível generalizar dados e informações semelhantes para todos os países inseridos nessa classificação. (características diversas e distintas)

É importante ressaltar que os países emergentes não formam um grupo “acima” dos países subdesenvolvidos, haja vista que suas sociedades não se encontram livres dos problemas relativos ao subdesenvolvimento. Trata-se, na verdade, de uma espécie de “subgrupo” dentro das generalidades dessas economias mais frágeis no contexto mundial. Assim, se dizemos que o Brasil é um país emergente, por exemplo, não se exclui o fato de ele ser também um país subdesenvolvido.

Em linhas gerais, os países emergentes apresentam economias de industrialização recente, que se desenvolveram na segunda metade do século XX e no início do século XXI. É válido ressaltar que a maior parte desses processos de industrialização ocorreu pela massiva entrada de indústrias estrangeiras, advindas quase sempre de países desenvolvidos em busca de mão de obra barata e outras vantagens locacionais.

Nesse contexto, excetuam-se os países que viveram períodos socialistas ou, mais precisamente, de economia planificada, tais como a Rússia e a China, embora a abertura posterior de suas economias tenha permitido a ampla entrada também de empresas estrangeiras. No caso da China, essas empresas, via de regra, devem-se sempre se associar em Joint Venture a uma empresa local e instalarem-se nas áreas denominadas por Zonas Econômicas Especiais (ZEEs). Já a Rússia – enquanto União Soviética – priorizou uma industrialização focada nas indústrias de base e de bens de capital, concentrando os esforços no desenvolvimento de siderúrgicas, metalúrgicas, indústrias químicas, têxteis, entre outras.


Linha de produção na fabricação de fones de ouvido em Shenzhen, China ¹
Linha de produção na fabricação de fones de ouvido em Shenzhen, China ¹

Veja a seguir outros países emergentes, por continente, que são bastante industrializados:

- América Latina: Brasil, Argentina e México;

- Ásia: Tigres Asiáticos (Coreia do Sul, Taiwan, Hong Kong e Cingapura), os Novos Tigres (Tailândia e Indonésia) e também a Índia;

- África: África do Sul.

Trabalhador atuando em uma fábrica de tratores em Mogi das Cruzes, Brasil ²
Trabalhador atuando em uma fábrica de tratores em Mogi das Cruzes, Brasil ²


É claro que existem outros países emergentes e subdesenvolvidos industrializados, mas essa industrialização ainda é pouco avançada em comparação com as economias acima enumeradas. Todas elas apresentam uma escala produtiva relativamente diversificada, além de altas taxas de urbanização e, mais recentemente, uma progressiva terciarização de suas economias.

Além desses países, vale ressaltar como também integrantes do grupo de países emergentes algumas outras nações, tais como a Turquia, a Sérvia, a Croácia, o Uruguai, a Venezuela (desestabilizada rescentemente pela crise política e econômica), a Nigéria, entre outros. Trata-se de uma divisão que, em muitos momentos, não se apresenta de forma clara, havendo, nesse sentido, muitas discordâncias sobre quais territórios podem ou não ser considerados emergentes.

A fim de melhor categorizar os principais países que se apresentam em desenvolvimento, foram criadas algumas classificações. Em 2001, o economista Jim O'Neill criou a expressão “BRIC” – que em inglês significa “tijolo” – para referir-se às quatro grandes economias que, à época, apresentavam grandes perspectivas de crescimento: Brasil, Rússia, Índia e China. (como prâmetro para a classificação dos demais...)

Esses países aproveitaram o termo e articularam-se em torno desse nome por meio de um mecanismo informal e não regulamentado de cooperação, o qual incluiu a África do Sul mais tarde. Essas economias, ao final, superaram em muitos aspectos as expectativas de O'Neill, mas vêm sofrendo com limitações econômicas nos últimos anos. (ou sejam, o crescimento esperando não se manteve como o precisto e alguns retrocessos começam inclusive a acontecer em alguns seguimentos desses países, sempre são situações heterogênias e peculiares a cada um)

Outro termo bastante utilizado é o “MIST”, sigla para as iniciais de México, Indonésia, Coreia do Sul e Turquia. Em alguns momentos, vários economistas chegaram a colocar que esses países superariam o BRICs no desenvolvimento econômico e até social, mas eles acabaram sofrendo graves impactos durante a recente crise econômica financeira.

De toda forma, além do desenvolvimento econômico e industrial, os países emergentes possuem muitos desafios a enfrentar, principalmente no que se refere ao desenvolvimento humano e social. É preciso, pois, diminuir ainda mais a concentração de renda, que permanece acentuada nesses países, além de promover melhores condições de vida no espaço das cidades e democratizar a oferta e posse de terra no campo.


PENA, Rodolfo F. Alves. "Países emergentes"; Brasil Escola. Disponível em: https://brasilescola.uol.com.br/geografia/paises-emergentes.htm. Acesso em 16 de setembro de 2020.


Frequencia de hoje (28/10/2020)


 

Atividade Avaliativa (prazo de entrega 03/11/2020)

Obs.: clique sobre o título para acessar.


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