quarta-feira, 12 de agosto de 2020

Geografia – 3º ano 2020 – 3ª Atividade – 2º Período 2020

 EEM Adauto Bezerra de Barbalha

 Geografia   3º ano “I”


Atividade Avaliativa (prazo de entrega 26/08/2020)

Obs.: clique sobre o título para acessar.


 Unidade 5 – As potências econômicas - pág.  114 à 136


POTÊNCIA  ECONÔMICA  E  PAÍS  DESENVOLVIDO




Após a segunda Guerra Mundial, ocorreram transformações na maneira de encarar os chamados países economicamente atrasados. Antes, predominava a ideia de que alguns deles iriam progredir espontaneamente, graças ao adequado aproveitamento, via mercado, de suas vocações naturais e vantagens comparativas.

Depois, a partir de 1946, ganhou força a convicção de que a fuga da condição de “atrasado” ou “pobre” exigia reformas estruturais, deflagradas via iniciativa estatal. Esse seria o caminho que conduziria à industrialização e a profundas e velozes melhorias nos indicadores econômicos e sociais. O processo que atendesse a tais requisitos passou a ser denominado como “desenvolvimento”.

Distinguiu-se então a diferença entre crescimento, onde há aumento da renda per capita sem alterações relevantes no seio da sociedade, e desenvolvimento, onde o incremento da renda per capita é acompanhado por amplas mudanças favoráveis nos indicadores. Logo em seguida, o debate desenvolvimento x crescimento foi sepultado, abatido pelo consenso de que o que interessa é o desenvolvimento. Porém, o atual comportamento dos países emergentes e do resto do mundo revela que esse debate pode ressuscitar ou evoluir em outras direções.

Tal comportamento consiste em nova mudança na maneira de avaliar a trajetória dos emergentes, mas que contém o sabor de retrocesso. Ao longo dos últimos anos, o anseio por desenvolvimento vem sendo substituído pela ambição de construir uma potência econômica. Sob esse prisma, o mais importante tornou-se brilhar no cenário internacional através do tamanho absoluto do PIB, menosprezando-se os acontecimentos na qualidade de vida da população.

Em tal contexto, os BRIC (Brasil, Rússia, Índia e China) tornaram-se vedetes planetárias, tidos como portadores dos predicados suficientes para se tornarem formidáveis potências econômicas. Observa-se tendência de predominar o contentamento com o único fato de a capacidade de produção estar aumentando em ritmo elevado. Espalha-se o conformismo em batalhar apenas pela grandiosidade do aparato produtivo. Esmorece a consciência a respeito das diferenças entre desenvolvimento e crescimento.

Afinal, qual é a vantagem, por si só, em figurar entre as maiores economias do mundo? Evidentemente, essa vantagem só existe quando a relação PIB/população resultar em renda per capita elevada e bem distribuída socialmente. Isto é, se o nível de consumo for alto, sem discrepâncias extremas entre as classes sociais. Um quadro com esse aspecto transparece também através de outros indicadores que detalham as condições de vida.

Nesse sentido, percebe-se a dimensão e complexidade do esforço que os BRIC precisarão enfrentar para, além de se enquadrarem no molde de potências econômicas, serem admitidos no clube dos realmente desenvolvidos, de acordo com o conceito teórico ainda vigente. Vale lembrar que o título de potência pode estar encobrindo uma série de perversidades, até mesmo o uso de mão de obra escrava e a vigência de inúmeras formas de opressão.

Ao longo do século XX, os Estados Unidos tornaram-se o melhor exemplo de nação que atingiu, concomitantemente, a condição de desenvolvido e de potência econômica, além de adquirir gigantesco poderio militar. Porém, isso não significa que destino semelhante esteja reservado a todos os BRIC, mesmo se lograrem assumir a feição de potência. Por exemplo: no caso da Índia, por mais que sua economia aumente de porte, são remotas as chances de haver substancial redução em seus enraizados desequilíbrios sociais e regionais e de rompimento de estratificações de várias naturezas.

As possibilidades do Brasil são maiores, por ser uma nação jovem, com população menos gigantesca, não engessada por hábitos e tabus semi-medievais, com maior mobilidade social e detentora do elevado índice de urbanização de 86,1%. Porém, nosso país corre o risco de satisfazer-se com a honra de subir ao pódio das economias de maior porte, acomodando-se à realidade de abrigar contrastes acentuados que regridem lentamente, ou de forma vulnerável.

Uma hipótese, que não convém ser descartada, é a de que o conceito pós guerra de desenvolvimento esteja ultrapassado, ou ainda é utópico. E aceitar que cada país tenha seus próprios parâmetros para medir o grau de satisfação da sociedade ante os avanços atingidos, independente dos indicadores universais de desenvolvimento. Em alguns países, a imposição desses indicadores poderia até mesmo ser vista como agressão às suas tradições.

Em sintonia com essa hipótese, cada nação determinaria um conjunto peculiar de objetivos máximos e seguiria seu próprio caminho em direção a eles. Nesse caso, teríamos que nos conformar com o ostracismo da maior parte dos símbolos de desenvolvimento concebidos no pós-guerra e, assim, conviver com a heterogeneidade profunda entre os perfis sociais, econômicos, políticos e culturais das nações tidas como bem sucedidas.

Uma grande potência é uma nação ou o estado que, pela sua grande força econômicapolítica e militar, é capaz de exercer o poder por cima da diplomacia mundial. As suas opiniões são fortemente consideradas por outras nações antes de empreender uma ação diplomática ou militar. Caracteristicamente, eles têm a capacidade de intervir militarmente em quase qualquer lugar, e eles também têm o poder suave, cultural, muitas vezes na forma de investimento econômico em porções menos desenvolvidas do mundo.

Há um grande debate quanto a quais nações constituem as grandes potências do mundo. Basicamente a pergunta foi respondida pelo recurso "ao bom senso". Isto levou a muita análise subjetiva, com pouco acordo em uma lista definitiva. Uma segunda aproximação que foi tomada, foi uma tentativa de desenvolver uma noção conceitual de grandes potências — critérios derivam-se, que então podem ser aplicados em um exame histórico para identificar aqueles países que têm, ou tiveram, esta posição.


As 10 maiores potências mundiais da atualidade


As maiores potências mundiais destacam-se pela sua força económica, política e militar. Em outubro de 2018, o FMI divulgou os dados referentes à riqueza de cada país e o ranking das maiores potências mundiais da atualidade, com base no PIB. O estudo tem, também, projeções de crescimento até ao ano 2023. Estas são as nações mais ricas do mundo:

1 - Estados Unidos da América

Os Estados Unidos da América concentram 1/4 da riqueza mundial. Com uma avaliação de 18,8 biliões de euros, acumulam mais riqueza do que a soma das riquezas do 4.º ao 10.º classificado deste ranking. No entanto, prevê-se que em 2050 a China e a Índia ultrapassem os Estados Unidos da América.

2 - China

A China é a nação das invenções. Tem vindo a apostar no desenvolvimento tecnológico e na exportação, tornando-se no maior produtor mundial de alimentos. Também privilegiou a construção de infraestruturas e na modernização do país. É, ainda, a potência que domina o comércio online. A sua riqueza está avaliada em 12,41 biliões de euros.

3 - Japão

Com 4,35 biliões de euros, o Japão apresenta a terceira melhor economia do mundo. A sua população possui um alto padrão de vida, enquanto o país prima pelo desenvolvimento industrial e tecnológico. Num futuro próximo, prevê-se que o Japão perca a sua posição no pódio das maiores potências mundiais, dando lugar à Índia, à Indonésia ou ao Brasil.

4 - Alemanha

A nível europeu, a Alemanha é o país mais rico. Juntamente com a França, a Alemanha assume uma grande papel na liderança da União Europeia. A sua riqueza está avaliada em 3,61 biliões de euros.

5 - Índia

Tal como a China, a Índia é uma nação com muita população e com muito poderio militar. Está em franco crescimento económico, sendo previsível que ultrapasse os Estados Unidos da América até 2050. O PIB da Índia é 2,59 biliões de euros.

6 - França

A nível europeu, logo atrás da Alemanha encontramos a França. O país tem uma pesada influência política no continente europeu, apresentado um alto número de grandes multinacionais. O PIB da França é 2,49 biliões de euros.

7 - Reino Unido

A terceira maior economia da Europa é o Reino Unido, com um PIB 2,46 biliões de euros. Juntando quatro países (Inglaterra, Escócia, Irlanda do Norte e País de Gales), o Reino Unido tem sido uma potência importante no palco mundial, com muita influência económica, política, militar e cultural. Esta situação poderá alterar-se, dependendo de qual seja o desfecho do Brexit.

8 - Itália

A Itália já não apresenta uma economia tão forte como no passado, mas ainda consegue ser a quarta melhor economia da Europa e a oitava do mundo. A riqueza da Itália está avaliada em 1,85 biliões de euros.

9 - Brasil

O PIB do Brasil é 1,69 biliões de euros. Num futuro próximo, é expectável que venha a ocupar o top 5 da lista das maiores potências mundiais, juntamente com a China, Índia, Estados Unidos da América e Indonésia.

10 - Canadá

O Canadá é a décima maior economia mundial e o segundo maior país do mundo a nível de área total. É considerado um dos países mais desenvolvidos do mundo e um dos países com as melhores condições de trabalho e de vida. Tem um PIB de 1,59 biliões de euros.


A Economia da Europa – liberatot91jjil2015




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APRESENTAÇÃO 


AULA NO MEET RETORNO SEGUNDO SEMESTRE 2020



Posteriormente acrescentarei a atividade/questionário. Fique atento(a)! Avisarei.

Bons estudos!

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